Os deputados deixaram claro que são contra a desativação, mesmo que
temporária das Comarcas de Deodápolis, Anastácio, Batayporã,
Angélica, Itaporã, Dois Irmãos do Buriti e Rio Negro como pretende
o Presidente do Tribunal de Justiça, Joenildo de Souza Chaves, sob a
alegação de falta de recursos financeiros para mantê-las.
Participaram
da reunião, os prefeitos das cidades envolvidas, Beto Sãovesso
(Batayporã) e Luiz Milhorança (Angélica), Douglas Figueiredo
(Anastácio), Maria das Dores Viana (Deodápolis), Wallas Gonçalves
Milfont (Itaporã), Wladimir de Souza Volk (Dois Irmãos do Buriti) e
Gilson Antônio Romano (Rio Negro), os presidentes da Associação
dos Municípios de Mato Grosso do Sul, Douglas Figueiredo, e da Ordem
dos Advogados do Brasil, Júlio César de Souza Rodrigues e o
representante do Tribunal de Justiça, juiz substituto Odemilson
Castro Fassa. A medida atinge mais de 100 mil pessoas.
A reunião
desta terça-feira foi mais uma tentativa das lideranças de chegar a
uma solução que não traga prejuízo à população.
O TJ-MS
alega ter um déficit de R$ 3,5 milhões mensais, incluindo despesas
com a folha de pessoal e nessas comarcas a despesa é de mais de R$
10 milhões por ano.
“O
fechamento das comarcas prejudica, principalmente, a população mais
carente que não tem recursos para ir em outra cidade para exercer a
sua cidadania ao buscar a Justiça”, disse Dione Hashioka.