sexta-feira, 27 de maio de 2011

Projetos de Leis de autoria da deputada Dione Hashioka são aprovados na AL

O Plenário da Assembleia Legislativa aprovou esta semana, dois projetos de autoria da deputada Dione Hashioka (PSDB) que versam sobre saúde pública. Um dos projetos, que agora vai para sanção do Governador André Puccinelli, dispõe sobre a substituição do quadro negro por lousa branca nas escolas da rede Pública Estadual. Visando reduzir os problemas de saúde causados pelo pó de giz, o projeto prevê a substituição dos quadros negros por lousas brancas e pincel que não usam substâncias prejudiciais à saúde de alunos e professores. Conforme a Deputada, o sistema ainda em uso é responsável por problemas respiratórios e alergias como a rinite, motivando um grande número de licenças médicas, resultando em prejuízos para a educação. Além disso, segundo a Deputada, a lousa branca é melhor para o aluno enxergar, para projetar imagens e mais fácil de limpar. “A saúde e a educação devem ter uma grande aproximação e ambas desenvolverem atividades conjuntas, pois estas são fundamentais para o desenvolvimento do ser humano, para a qualificação da vida e para a garantia da nossa cidadania, o que nos daria como conseqüência a melhoria do índice cultural de nossa população”, disse Dione Hashioka. Outro projeto aprovado pelo Parlamento e que aguarda a sanção do Governo diz respeito à Semana de prevenção ao câncer bucal que deverá ser realizada na segunda semana do mês de novembro. Neste período, serão desenvolvidos encontros, debates, campanhas educativas e demais atividades que visem orientar e prevenir o câncer bucal reduzindo a incidência e a mortalidade no Estado.
O evento deverá ser desenvolvido pelo Governo, através da Secretaria de Saúde e por entidades interessadas em participar das atividades. Dione Hashioka justificou que desde 2003, o câncer constitui-se na segunda causa de morte na população brasileira. O câncer de boca é o termo utilizado genericamente para representar um conjunto de mais de 100 doenças, incluindo tumores de diferentes localizações.  “Diante desse cenário, fica clara a necessidade de investimentos no desenvolvimento de ações abrangentes para o controle do câncer, na promoção da saúde, na detecção precoce, na assistência aos pacientes, na vigilância, na formação de recursos humanos, na comunicação e divulgação da problemática de modo a sensibilizar a sociedade de que o melhor é prevenir”, disse Dione Hashioka. Conforme divulgação dos órgãos ligados à causa, a doença se manifesta sob a forma de feridas na boca ou no lábio que não cicatrizam em uma semana. Outros sintomas são ulcerações superficiais, indolores (podendo sangrar ou não), manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na parte interna da boca, caroços, inchaços, áreas de dormência, sangramento sem causa conhecida e dor na garganta que não melhora. Em estágio avançado da doença, podem surgir dificuldades para falar, mastigar e engolir, emagrecimento acentuado, dor e caroços no pescoço. OS NÚMEROS - Segundo estatísticas divulgadas pelo Instituto Nacional do Câncer, em 2010 foram 110 novos casos no Estado (40 mulheres), sendo 50 na Capital, (20 Mulheres).