sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Dione Hashioka participa de 1ª Sessão da CPI das construtoras

A deputada Dione Hashioka (PSDB), segunda-vice-presidente da Assembleia Legislativa e integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as construtoras em Mato Grosso do Sul participou da primeira Sessão que aconteceu na tarde de quinta-feira, 06 de outubro, no Plenarinho do Legislativo estadual. Os deputados ouviram depoimentos de pessoas envolvidas com as construtoras para elucidar denúncias de trabalhadores da área da construção-civil. “As denúncias de irregularidades quanto a contratações e pagamentos, aparentemente tem fundamento”, disse Dione Hashioka que defende uma investigação profunda para sanar problemas, principalmente trabalhistas e a delegação de poderes e obrigações das grandes para as pequenas empresas. A CPI ouviu o Superintendente Regional da Caixa Econômica Federal, Paulo Antunes de Siqueira que defendeu a instituição afirmando que fazem acompanhamento severo de qualquer empreendimento que envolva a liberação de financiamentos. Siqueira disse também que a Caixa não tem competência para acompanhar as questões trabalhistas de obras individuais. Trabalhadores da construção civil também foram ouvidos. Alisson Luiz dos Santos, montador de estruturas metálicas; veio de Ponta Grossa-PR, e ao ser dispensado pela contratante disse estar passando por necessidades, porque foi demitido após 45 dias de trabalho e não houve nenhum contrato com a empresa que não cumpriu nem o valor combinado. Segundo ele, somente na empresa que trabalhou, a Homix, 20 outros funcionários, sem qualquer vínculo empregatício com a construtora, também ficaram desempregados. O eletricista, Rodrigo de Oliveira Garcia, também falou de sua situação em uma construtora que o contratou como eletricista mas queria que trabalhasse como servente, quebrando paredes e furando buracos. Trabalhou três meses antes de ser demitido.  O auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego, Walace Faria Pacheco, confirmou as irregularidades mas garantiu que o órgão intensificou os trabalhos de fiscalização. Segundo ele, as principais irregularidades somam-se às más condições do meio ambiente de trabalho e descumprimento das leis trabalhistas. “A oferta de mão de obra é grande, isso é bom para o Estado, mas as contratações têm que seguir os ditames da Lei”, disse a deputada Dione Hashioka. A próxima reunião da CPI acontece no próximo dia 19 de outubro.

Marcos Augusto