Foi
publicada no Diário Oficial desta quarta-feira, 1°
de agosto, a Lei Estadual 4.235, que institui a Semana Estadual de
Ações de Defesa Civil em Mato Grosso do Sul, a ser comemorada na
primeira semana do mês de junho.
Foto: Giuliano Lopes |
A 2ª vice-presidente da
Assembleia Legislativa, deputada Dione Hashioka (PSDB), autora da
Lei, explica que durante a semana serão ministrados seminários,
aulas, palestras, cursos, ações de prevenção de desastres e
conscientização da população sobre o seu dever social de defesa
civil, distribuição de material educativo preventivo, entre outras
ações que contribuam para aumentar o senso de percepção sobre os
riscos dos desastres naturais, humanos e mistos.
Conforme
Dione Hashioka, a nova norma visa levar informações sobre os
procedimentos e orientações de como se portar diante de um desastre
natural de forma preventiva e com isso diminuir o número de vítimas
decorrentes de desastres como ventanias, inundações, alagamentos,
geadas, incêndios, raios e tempestades, furacão, entre outros.
A
Defesa Civil atende diversas ocorrências durante o ano, tais como
ventanias, chuvas em excesso que causam alagamentos e inundações,
estiagens prolongadas que causam prejuízos nas lavouras e pastagens,
riscos à saúde da população em virtude da baixa umidade do ar,
incêndios danificando a fauna e flora local, raios tempestades e
vendavais.
No ano passado foram registradas, de acordo com a
Coordenadoria de Defesa Civil do Estado, 31 ocorrências relacionadas
a enchentes, enxurradas, tornados e granizos, alagamentos, erosões,
vendavais, danificações e destruições de obras de arte e de
edificações por problemas de estrutura e estiagens. O prejuízo
somou R$ 221 milhões de danos materiais, R$ 100 milhões de danos
ambientais, R$ 790 milhões de danos à agricultura, entre outros
estimados.
“Diante desses dados alarmantes, é importante
adotarmos ações e meios de trabalharmos com a prevenção, visando
o bem estar da população em meio a um desastre e com isso buscar
diminuir, quando possível, os riscos e danos humanos, ambientais e
materiais ocasionados por esses desastres”, enfatiza a deputada
Dione Hashioka .
ALMS