terça-feira, 5 de abril de 2011

ANEEL reajusta tarifa de energia elétrica no Estado em 17,49%

Dione Hashioka participou de audiência na tentativa de reduzir o índice do reajuste
Há quase quatro anos, uma CPI criada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, junto com outras instituições do Estado, conseguiu reduzir a tarifa de Energia elétrica do Estado que ficou congelada até 2011. Nesse período, a Enersul foi obrigada a devolver os valores cobrado indevidamente dos consumidores. Em 2007 a energia em Mato Grosso do Sul era a mais cara do País e a sexta maior do mundo. “Hoje a Enersul pratica a 25ª tarifa mais cara do País mas ocupará a 2ª posição nos próximos dias”, lamenta Dione Hashioka falando do aumento autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL de 17,49% à partir desta . A Deputada explicou que novos reajustes acontecerão nos meses seguintes e certamente as posições mudarão. “Mas precisamos mudar também a fórmula de cálculo e os índices para evitar aumentos exagerados”, afirmou a Deputada. Ela lembrou ainda que o reajuste maior se deve à aplicação do Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM) que representa mais de 10 por cento do valor a ser aplicado na tarifa da Enersul e isto consta no contrato da empresa Energética de Mato Grosso do Sul e portanto, não pode ainda ser mudado. O quilowatt cobrado pela enersul está em 0,430 perdendo apenas para a Energisa de Minas Gerais que cobra 0,439 e que também já reajustou sua tarifa. A Deputada concluiu que “vai continuar empenhada na luta pela redução das tarifas cobradas por serviços públicos, que tem pesado muito no bolso do consumidor e em particular das indústrias em nosso Estado, onerando o custo final da produção industrial”. O Relatório da ANEEL aponta que à inflação acumulada entre 2007 e 2011, foi de 16%enquanto a inflação, medida pelo IGPM, atingiu 31% e dessa forma, conforme o relatório, a tarifa da Enersul subiu menos.