A deputada Dione Hashioka (PSDB) esteve em Ponta Porã na ultima segunda-feira, 12 de setembro, quando participou da audiência pública realizada na Câmara Municipal discutindo o tema “Enfrentamento e combate ao Crack”. A preocupação das autoridades é com o crescente número de usuários em todo o País e a necessidade de uma ação conjunta do poder público e da sociedade para combater o ‘mal do século’ como é considerada a droga. Participaram também, os proponentes da audiência, vereadora Dulce Manosso e o deputado Eduardo Rocha; os vereadores, Osmar de Matos, Daniel Valdez Puka e Marcelo Pé, do município de Antônio João; a Secretária de Ação Social Doralice Alcantara Mazzei; o Secretário de Saúde Josué Lopes; a Promotora da Infância e Adolescência Clarissa Carlot; a Promotora Pública Patrícia Icassati Almiron e o comandante do 4º BM Tenente-Coronel André Luis Saab. A vereadora Dulce Manosso disse que “Ponta Porã está no caminho certo, fazendo essa audiência pública em nível de municípios com dois deputados estaduais que serão a nossa voz na assembléia e se precisarmos ir a Brasília, eles estarão ao nosso lado”. Manosso afirmou que Ponta Porã tem direito a cinco leitos no Hospital Regional para fazer a desintoxicação dos usuários de drogas e uma política séria de prevenção nas escolas estaduais e municipais onde estão cerca de 29 mil alunos. A deputada Dione Hashioka, vice-presidente da Assembléia Legislativa, parabenizou os organizadores da audiência pública pela promoção das discussões que envolvem a saúde pública. “Nós precisamos colocar a população a par dos malefícios desta droga para a sociedade, também apresentar as formas e buscar parcerias para o enfrentamento e combate ao Crack”. Dione Hashioka também elogiou a participação maciça dos professores, lideres comunitários e religiosos, vereadores e principalmente a juventude. O evento foi abrilhantado pela apresentação cultural do grupo Acordes, pertencente a Escola Municipal professora Conceição Capibaribe Saldanha do grande Marambaia. Em Ponta Porã encontram-se em tratamento, 617 dependentes químicos em sua maioria usuários de Crack, uma droga que vicia ainda mais devido ao pouco tempo de ação alucinógena fazendo com que o usuário recorra à droga com mais freqüência. 
Marcos Augusto
