terça-feira, 5 de julho de 2011

Deputada reúne-se com representantes da OIT na Assembleia Legislativa


A oficial de projeto da OIT (Organização Internacional de Trabalho), Andrea Araujo, e o diretor-geral da Fundação de Trabalho do Estado, Cícero Ávila de Lima estiveram na manhã desta terça-feira em um encontro com parlamentares na sala de reuniões da Assembleia Legislativa. A vice-presidente do Parlamento Estadual, deputada Dione Hashioka ouviu detalhes das ações que resultarão na ‘I Conferência Estadual do Emprego e Trabalho Decente’, marcada para 17 e 18 de novembro. Um dos objetivos dos visitantes é garantir a participação dos deputados na organização e realização das conferências. Conforme a Deputada Dione Hashioka, a Assembleia Legislativa estará à disposição para interagir com a organização do evento na busca de metas que farão parte das políticas do Programa. A representante da OIT explicou o conceito de trabalho decente que tem quatro eixos: promoção dos direitos do trabalho, geração de empregos, proteção social e diálogo social. Antes da conferência estadual serão realizadas conferências regionais que terão a participação dos parlamentares. As sugestões das conferências serão discutidas na Conferência Nacional que resultarão em emendas à ‘Agenda Nacional de Trabalho Decente’, que é um conjunto de metas e indicadores para o trabalho. Participarão da conferência nacional 30 delegados sul-mato-grossenses. Andrea Araújo ressaltou ainda que Mato Grosso do Sul sempre esteve à frente de outros estados no combate ao trabalho degradante. Segundo Cícero Ávila, Mato Grosso do Sul tem duas particularidades que deverão ser incluídas no Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente: o trabalho indígena e o fronteiriço considerando que possui a 2ª maior população indígena do País. “Ainda convivemos com muitos casos de trabalho escravo, desumano e degradante. A população com menos instrução e os indígenas são sempre explorada o trabalho iniciado pelas conferências são importantíssimos na para a fiscalização e criação de leis mais severas que inibam essa desigualdade social”, disse a deputada Dione Hashioka.