A deputada Dione Hashioka,
integrou a Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI da Saúde na Sessão desta
quinta-feira, 27 de junho realizada no Plenarinho da Assembleia Legislativa.
A CPI interrogou o Secretário
Municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca sobre o sistema atual e o
histórico da saúde pública na Capital.
O depoente fez sérias denúncias sobre as
gestões anteriores.
A deputada Dione Hashioka pediu
informações sobre os critérios usados pela Secretaria de Saúde sobre a forma de
escolha dos locais das 83 unidades básicas de Saúde.
Ivandro Fonseca afirmou que
estava disponibilizando um relatório com todos os detalhes das unidades de
saúde para a Comissão. Ele reclamou que 90 por cento das unidades de Saúde da
Capital estão com sérios problemas de infraestrutura arquitetônica, hidráulica
e elétrica. “Encontramos unidades de saúde que chove mais dentro do que fora. E
até médicos atendendo pacientes na chuva”, disse o Secretário ao reclamar dos
equipamentos usados para atendimento à saúde que levam à precariedade no
atendimento à saúde.
Dione Hashioka perguntou se as unidades
de Saúde contemplam todo o Município de Campo Grande. A resposta de Ivandro
Fonseca foi negativa. Segundo ele, a quantidade de leitos hospitalares é
incompatível com o número crescente da população, além disso, diariamente
inúmeros pacientes do Interior procuram a rede de saúde de Campo Grande.
“Precisamos de um hospital municipal para desafogar a Santa Casa minimizando o
índice de terceirização”, disse Fonseca ao lembrar o episódio do Hospital do
Câncer. A CPI volta a se reunir na próxima segunda-feira em Coxim quando serão
ouvidos os gestores e ex-gestores de saúde no Município.