A deputada Dione Hashioka participou da abertura da Campanha
"Dezesseis dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” e o
dia Nacional da Consciência Negra realizada nesta terça-feira, 20 de novembro,
no auditório da Governadoria. O evento contou também com a presença do Governador
André Puccinelli; da subsecretária da Mulher e da Promoção e Cidadania, Tai
Loschi; da coordenadora Especial de Políticas para a Promoção da Igualdade
Racial, Raimunda Luzia de Brito; da desembargadora, Maria Izabel de Matos
Rocha; da coordenadora de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial,
Raimunda de Britto; da ex-subsecretária da Mulher e vereadora eleita, Carla
Stephanini; do diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do
Sistema Penitenciário, Deusdete de Oliveira Filho; da defensora pública da
mulher Edimeire Broqui; da delegada da Delegacia Especializada de Atendimento à
Mulher, Roseli Molina, entre outras autoridades e convidados.
Tai Loschi disse que a rede de atendimento à mulher vítima de violência
está cada vez mais estruturada para o atendimento e lembrou que só no mês de
agosto o Estado atingiu o primeiro lugar em ligações para o 180.
Raimunda de Brito destacou a importância do evento dizendo que o Brasil
tem dois heróis: Tiradentes e Zumbi, motivos de orgulho e preservação de nossas
lutas, e afirmou que os Dezesseis dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra
as Mulheres não é uma comemoração, mas sim, uma luta que se tem, para que a
mulher seja respeitada e tenha realmente o seu papel de mãe, esposa, filha e
companheira.
A deputada Dione Hashioka, segunda vice-presidente da Assembleia
Legislativa e que no ato representava o Parlamento do Estado, parabenizou o Governo,
através da subsecretaria da Mulher e da Promoção e Cidadania pela realização da
campanha afirmando que essa é uma forma de conscientizar a população sobre a
importância da luta contra a violência e a garantia dos direitos da mulher.
O governador André Puccinelli disse que nós não somos o que somos pela
cor da pele e sim pela genética imposta e, principalmente, pela educação da
família.
O Dia Nacional da Consciência Negra surgiu na segunda metade dos anos
1970, no contexto das lutas dos movimentos sociais contra o racismo. O dia
homenageia Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência negra no Brasil, morto em
uma emboscada, no ano de 1695, após sucessivos ataques ao Quilombo de Palmares,
em Alagoas. Desde 1995, Zumbi faz parte do panteão de Herois da Pátria.
A professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS),
Lucimar Rosa Dias, doutora em Educação pela Universidade de São Paulo e autora
do livro “Cada um tem seu jeito, cada jeito é de um”, proferiu palestra sobre
sua obra, que visa discutir temáticas sobre a população negra.
Por meio da Subsecretaria da Mulher e da Promoção da Cidadania, a rede
de enfrentamento à violência é composta por delegacias especializadas de
atendimento à Mulher (Deam) e centros de referência de atendimento à mulher na
Capital e interior, além de contar com inúmeros parceiros. A Deam de Campo
Grande atende por dia cerca de 70 mulheres vítimas de agressão.