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A
deputada Dione Hashioka integrou a Comissão Parlamentar de Inquérito
- CPI da saúde ,que reuniu-se em Ponta Porã nesta segunda-feira. Um
dos principais problemas conforme análise dos parlamentares é o
subfinanciamento público e atendimento de pacientes paraguaios no
sistema de saúde de Mato Grosso do Sul. Foram ouvidos, o secretário
municipal de Saúde e diretor interino do Hospital Regional de Ponta
Porã, Eduardo Santos Rodrigues; o ex-secretário municipal de Saúde,
Josué da Silva Lopes; a coordenadora do Conselho Municipal de Saúde,
Estelita Aparecida Ajala, e a ex-coordenadora da entidade, Nelci
Ribeiro de Andrade.
Dione
Hashioka lembrou que o sistema de saúde do Município atende uma
comunidade de 240 mil pessoas, entre paraguaios e população das
cidades vizinhas, enquanto está preparada para atender a comunidade
de Ponta Porã que é de pouco mais de 80 mil. Conforme os relatos,
cerca de 25 mil brasileiros que vivem no Paraguai também buscam
atendimento em Ponta Porã.
Eduardo
Rodrigues disse que, além da falta de médicos especialistas e
equipamentos como UTIs, cerca de 15% dos recursos da saúde acabam
sendo gastos no atendimento aos paraguaios.
A CPI
solicitou mais documentos para analisar a aplicação de recursos
para serviços terceirizados que ultrapassam R$ 3,3 milhões.
Os
deputados concordam que deve haver um tratamento diferenciado para a
saúde da fronteira devido aos atendimentos de 'estrangeiros'.
O Pronto
Socorro do Hospital Regional de Ponta Porã deve ser entregue até o
fim deste ano. A construção da UTI do hospital será licitada nos
próximos dias.