Deputados
estaduais de Mato Grosso do Sul, entre eles a deputada Dione
Hashioka e a bancada federal do Estado, participaram nesta
terça-feira, 28 de maio, de uma reunião com o Presidente da Empresa
de Planejamento e Logística - EPL, Bernardo Figueiredo, sobre os
projetos de ferrovias do Estado.
A
audiência foi marcada pelo Senador Delcídio do Amaral. “Esse é o
primeiro desdobramento da audiência pública da qual participamos
sexta-feira (24) na Câmara de Vereadores de Nova Andradina, que, em
momento muito oportuno, propôs a discussão de um tema que interessa
não só ao Vale do Ivinhema e a Grande Dourados, mas todo o Mato
Grosso do Sul. Não podemos permitir que, pressionadas pelo governo e
a bancada paulista, a EPL e a ANTT (Agência Nacional de Transportes
Terrestres) alterem o traçado de uma ferrovia que favorece bastante
o escoamento da nossa produção agropecuária, na medida em que cria
uma nova alternativa de acesso ao Porto de Paranaguá, no Paraná.
Vamos mostrar que o Brasil só tem a ganhar com a ferrovia em
território sul-mato-grossense, porque o custo do frete vai baratear
e, consequentemente, o preço final dos alimentos ao consumidor
ficará mais barato”, ponderou o senador. A ferrovia , que integra
o planejamento de obras estratégicas do governo federal, deve
atravessar 19 municípios, sendo doze em São Paulo (Estrela D’Oeste,
Pontalinda, Dirce Reis, Sud Menucci, Pereira Barreto, Ilha Solteira,
Itapura, Castilho, Pauliceia, Santa Mercedes e Panorama) e sete em
Mato Grosso do Sul( Brasilândia, Santa Rita do Pardo, Bataguassu,
Nova Andradina, Angélica, Deodápolis e Dourados).Conforme Dione Hashioka, na reunião foi confirmado o traçado original da ferrovia que entrará em Mato Grosso do Sul por Brasilândia, passando por Nova Andradina e chegando em Dourados e também a Estrada de Ferro que vai de Maracaju até o Estado do Paraná.
Delcídio do Amaral afirmou que "a idéia é licitar a construção dos novos ramais em setembro para que até o final do ano se tenha a definição dos ganhadores dos leilões, para começar as obras no ano que vem".
No início da tarde, participaram de uma reunião com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. O objetivo do encontro é chegar a uma solução que dê segurança jurídica e acabe com o clima de tensão envolvendo produtores rurais e índios.
Dione
Hashioka defende o entendimento entre produtores rurais, índios e o
Governo para evitar tragédias entre fazendeiros que adquiriram
terras, de boa fé e os índios que reivindicam as propriedades.
