terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Deputada manifesta pesar pelo falecimento de ex-presidente Tcheco


Tchecos visitando Batayporã
em novembro ultimo
A deputada Dione Hashioka manifestou seus sentimentos pela morte de uma personalidade idolatrada, político de especial distinção no País, o ex-Presidente Vaclav Havel. Como representante da região do Vale do Ivinhema, especialmente de Batayporã, Cidade que mantém uma ampla manifestação das tradições Tchecas devido ao grande número de imigrantes e descendentes, a Deputada disse que Havel era uma figura fundamental na reconstrução européia. “Como representante do Poder Legislativo do Estado, amiga dos imigrantes, especialmente radicados em Batayporã, quero externar o sentimento dos integrantes da Assembléia Legislativa e expressa as nossas condolências ao povo Checo pela perda de um grande líder que foi Vaclav Havel”, manifestou Dione Hashioka ao afirmar também que conhece de perto as tradições do povo e o sentimento de adoração à pátria de origem e aos seus líderes. “Os descendentes demonstram um profundo agradecimento ao presidente Havel que, conforme eles mesmos manifestaram, foi o grande arquiteto da ligação e do amor entre as famílias através do  bom senso, inteligência e humildade que orgulha todos os descendentes no Brasil e em especial em Mato Grosso do Sul”. O expediente foi enviado ao Presidente do Centro de Memória Jindrich Trachta de Batayporã, Dr. Evandro Trachta e posteriormente ao escritório do ex-presidente com copia para a Embaixada Tcheca no Brasil e ao Consulado em São Paulo.
Visita de delegação tcheca a Batayporã 
em novembro de 2011
Conforme Evandro Trachta, “o presidente Havel simboliza para os imigrantes e descendentes o elo que  nos religou as nossas raízes e com sua  sabedoria e humildade nos fez ter  ainda mais orgulho de nossa Origem”. O ex-presidente, que morreu em Praga no ultimo domingo foi escritordramaturgo, o último Presidente da Checoslováquia e o primeiro Presidente da República Checa. Firme defensor da resistência não-violenta ficou cinco anos preso por suas convicções e tornou-se um ícone da Revolução de Veludo em seu país, em 1989. Em 1989, na qualidade de chefe do Fórum Cívico, elegeu-se Presidente da Checoslováquia pelo voto unânime da Assembleia Federal. Manteve-se no cargo após as eleições livres de 1990. Apesar das crescentes tensões, Havel apoiou a preservação da Federação entre checos e eslovacos durante a dissolução da Checoslováquia. Em 3 de julho de 1992, o Parlamento Federal não conseguiu elegê-lo, mesmo sendo o único candidato a presidente, devido à falta de apoio dos deputados eslovacos. Após a declaração de independência da Eslováquia, Havel renunciou à presidência, em 20 de julho de 1992. Quando da criação da República Checa, candidatou-se ao cargo de presidente e venceu as eleições em 26 de janeiro de 1993. Havel foi reeleito presidente em 1998. Seu segundo mandato presidencial terminou em fevereiro de 2003.

Marcos Augusto