A
deputada Dione Hashioka enviou proposição ao Prefeito de Campo
Grande, Alcides Bernal sugerindo a adoção de um programa de
incentivo ao uso do Táxi nos finais de semana e feriados,
especialmente no período noturno como forma de auxilio ao
cumprimento da Lei Seca e redução dos acidentes de trânsito. Com
as novas regras da Resolução 432, do Conselho Nacional de Trânsito
(Contran), a Lei tornou mais rigorosa a configuração da infração
de trânsito, com relação ao teste do etilômetro (bafômetro).
Configura-se infração quando a medição alcançar quantidade igual
ou superior a 0,05 miligramas de álcool por litro de ar expelido dos
pulmões, metade da quantidade anterior que era de 0,1 mg/L,
descontado o erro máximo admissível do aparelho (0,04mg/L). No
exame de sangue a tolerância é zero. Defendendo a Lei Dione
Hashioka sugeriu que, “se alguém vai fazer uso de bebida alcoólica
e se não houver um motorista que não beba, deixe o carro em casa e
ande de Táxi”. A Deputada solicitou à prefeitura que realize
estudos visando oferecer incentivos aos proprietários de táxis
visando a adesão ao programa. Os descontos, das
20h às 6h, às sextas-feiras, sábados, domingos e vésperas de
feriados, seriam oferecidos às pessoas que frequentarem os
estabelecimentos noturnos e fizerem o uso de bebida alcoólicas,
através da permanência da
'bandeira 1', ou seja, o mesmo valor cobrado durante o período
diurno e a semana, com algumas exceções como por exemplo, corridas
de Táxi para o Aeroporto. Conforme
reafirmou a Deputada, o álcool é um forte depressor do Sistema
Nervoso Central e quem bebe e dirige tem os reflexos prejudicados,
ficando mais corajoso, mas reagindo, quando necessário, de forma
lenta perdendo a noção de distância. Dione Hashioka citou pesquisa
que, apesar de realizada em São Paulo pode refletir o que acontece
em Campo Grande, e aponta que, das 805 pessoas ouvidas em outubro de
2012, 39% dos homens e mulheres costumam sair às sextas-feiras e aos
sábados à noite. Desse total, quase metade (49%) disse que consome
bebida alcoólica e 24% afirmaram dirigir em seguida. Para 56%, a
tarifa do táxi é muito cara e descartado. Com um preço acessível,
53% das pessoas entrevistadas declararam que passarão a usar os
táxis. Ainda de acordo com a pesquisa realizada com 400 taxistas,
72% deles aprovariam o desconto na tarifa. Entre os
entrevistados, 38% responderam que
usariam mais o serviço se o preço fosse mais barato. Se
for enquadrado na Lei Seca, a multa é de R$ 1.915,40, além de
suspensão do direito de dirigir, por um ano, sem falar na
possibilidade de responder também a processo criminal, com pena de
detenção que varia de seis meses a três anos e no caso de
reincidência o valor dobra.